Qual seria o seu briefing?


Se você passou por algum curso de comunicação, propaganda ou marketing já sabe o que isso.

Caso contrário, dá um google.

Impossível desenvolver um projeto de mídia sem um briefing. Ele funciona como uma arquitetura de informação que vai fazer o link entre o objetivo e o resultado final do projeto.

O briefing é algo além do currículo profissional, uma espécie de pósfacio ou um préfácio, tanto faz. Algo que
vai te traduzir para o seu interlocutor.

Você está num mercado e certamente quer ser visto(a), admirado(a) e reconhecido(a).
E se você fosse um produto a ser brifado que ideias te resumiriam?

Meu briefing, só pra dar um exemplo, é esse:


Uma história de Sherazade contada de trás pra frente.
Pandeiro e cadência.
Caleidoscópio e fractal.
Água de mina, fogueira e doce de tacho.
Pipa nas alturas.
Kriptonita.
Picos, vales e trilhas sonoras.
Aprendi a gostar de jiló e não se pode levar à sério quem gosta de jiló.
Sou difícil de engolir.

Minha alma é cigana e não tem cabresto que dê conta do meu espírito. Não tem rédea que me segure e minha língua não conhece nenhuma trava.


Autonomia. Independência. Liberdade. Fora desse tripé, não há salvação.

Considero seriedade e coerência graves sintomas de doença mental.
Cada vez mais cultuo a sabedoria dos palhaços. Salve Carequinha, Arrelia, Mr. Bean, os Três Patetas e Maxwell Smart!

Curiosidade, agilidade mental, hiper-atividade, criatividade, inovação, comportamento incerto, randômico, bom humor e muito negro, politicamente incorreta, desapegada, rebelde, perfeccionista e sem nenhuma modéstia. Minha missão é anunciar que o "O rei tá nú".

Trago comigo uma única convicção:
Tordesilhas deveria ter sido traçado na horizontal, jamais na vertical!

E você, o que me diz do seu briefing?



3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei. Voltarei sempre para aprender com você.
Gosto de giló. Cozido e frito. Crú só para passarinho.

AC disse...

Num momento tão Global como o que vivemos a identificação do próprio Briefing é um exercício importante de auto conhecimento.
Saber reconhecer o que nos causa prazer e buscamos incessantemente repetir é um bom indicador de que ainda preservamos a nossa personalidade; ela não está pasteurizada pelos danosos efeitos da cultura da telinha...

Anônimo disse...

gostei muito
bjs..

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