Pessoas geneticamente modificadas...e diferenciadas


Luis Miranda, num de seus personagens na Terça Insana, traduz muito bem o tema deste post. 

Esse texto reproduzido abaixo não é ficção.
É tão real quanto sua respiração neste momento e foi publicado numa edição recente do Financial Times.

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"Terno de fios de diamantes ou de boi almiscarado?
O que comprar para o homem que já compra tudo o que quer?
Essa não é uma indagação simples (pergunte a qualquer mulher), mas a resposta mais simples pode vir desses próprios homens, muitos dos quais estão optando por uma solução ultraelitista: ternos de Savile Row [área que concentra lojas a alfaiates chiques em Londres] confeccionados com tecidos superluxuosos.
Ouro e platina, fragmentos microscópicos de diamantes e outras pedras preciosas e pelos raros de criaturas exóticas, como o boi almiscarado e a chinchila, estão entre as matérias-primas que as tecelagens inglesas incorporam em criações de primeiríssima linha. A demanda por tais tecidos vem sendo alimentada, nos últimos dez anos, pelos novos milionários, especialmente chineses, russos, nigerianos e clientes dos Emirados Árabes Unidos, que aderiram aos clientes japoneses e americanos.


"Assim como alguns homens querem que seus carros topo de linha sejam personalizados, todos nós temos clientes que nos pedem para que lhes mostremos apenas os tecidos mais caros", diz um alfaiate em Savile Row que pede para permanecer anônimo. "O que é engraçado é que essas fibras raras muitas vezes não caem tão bem quanto um tecido padrão Super 100 de lã merino de alta qualidade - e nós explicamos isso a nossos clientes."
Jason Alden/Bloomberg / Jason Alden/Bloomberg
Alfaiate tira medidas de cliente em loja de Londres: muito ricos não querem apenas ternos sob medida, querem tecidos exclusivíssimos e caríssimos
"Usar um pano superluxuoso é um ato emocional", diz Gregor Thissen, executivo-chefe da Scabal, especializada em roupas masculinas. E ele deve saber o está dizendo: pode-se talvez dizer ter sido a Scabal quem inaugurou o fenômeno dez anos atrás, quando introduziu ternos de alta qualidade Super 150 que continham traços microscópicos de diamantes incorporados aos finos fios da lã merino. A Scabal produz diversas variedades dessa qualidade Chip Diamond, mas o preço médio de um terno de duas peças sob medida confeccionado com esse tecido é de cerca de £ 7 mil, ou duas vezes o preço de um terno em lã merino tradicional de alta qualidade.


Agora, usando o mesmo avançado processo técnico, a Scabal diz ter dominado os poderes míticos do lápis-lazúli, pedra semipreciosa azul com fama de aumentar a confiança dos que a vestem. Um terno sob medida com tecido lápis-lazúli começa em torno de £ 5,5 mil. A Scabal também foi uma das pioneiros na colocação de uma fina camada de ouro ou platina em torno de um fio de poliéster para desenhar uma "risca de giz" de luxo, mas hoje vários comerciantes, inclusive a Holland & Sherry e a Harrisons, oferecem essa dispendiosa novidade.


James Dunsford, da Harrisons, descreve seus tecidos risca de giz de platina ou de ouro como "bastante conservadores. Um fio puramente de ouro ou de platina não suportaria o processo de tecelagem", diz ele. "Porém nosso método usa ouro 24 quilates ou platina pura como revestimento e o resultado é um toque decorativo popular em mercados como Rússia, Japão e Oriente Médio." Além de minerais preciosos, um exótico leque de fibras naturais raras também oferece um luxo superlativo. Por muitos anos, a Harrisons produziu uma qualidade de ternos de caxemira de sucesso sob sua marca Millionaire, predileta de políticos e empresários americanos (Ronald Reagan era um fã); hoje, ela aumentou a aposta de modo a incluir uma coleção ainda mais refinada denominada Multi Millionaire, confeccionada em pura caxemira combinada com 2% de vicunha, uma fibra rara recolhida nos Andes do pescoço de criaturas semelhantes à lhama. E a tendência não cessa aí: camelos, guanacos (outro residente andino), alpaca, chinchilas e martas são também, todos, componentes possíveis dos materiais mais caros.


A busca dessas fibras naturais raras levou Dormeuil à tundra ártica canadense, onde a cada primavera ela coleta a lã obtida na época da troca dos pelos dos bois almiscarados e, sob o magnífico título de Royal Qiviuk (a palavra é uma derivação em inuit para boi almiscarado), combina-o com 60% e pashmina e 30% de vicunha para criar Vanquish II, uma coleção de tecidos que Dormeuil vende a £ 3,3 mil por metro.


Elevando ainda mais o padrão de preços, um dos panos de mais luxuosos da comerciante Holland & Sherry é um tecido pura lã penteada de vicunha, vendido por £ 9 mil por metro, fazendo com que o preço de um terno de duas peças fique em aproximadamente £ 30 mil.


"É bastante pequeno o número de clientes que desejam esse tipo de tecido. Eu tenho alguns da Arábia Saudita e outros dois em Nova York", admite o alfaiate Richard Anderson, em Savile Row. "Eles são o tipo de pessoas que usam relógios de £ 100 mil. Há algo de psicológico no desejo de usar o exemplar mais caro de alguma coisa."


Por mais importantes que sejam esses consumidores de altíssmo padrão, eles constituem uma minoria muito seleta. Uma destacada alfaiataria em Savile Row confirma que em um ano típico não produz mais de 20 ternos cujos preços ultrapassam as £ 10 mil.


Da mesma forma, do tecido Qiviuk da Royal Dormeuil só foram produzidos dois lotes desde 2007, o que dá para fazer 700 cortes para ternos em todo o mundo."
http://www.valor.com.br/impresso/moda/terno-de-fios-de-diamantes-ou-de-boi-almiscarado
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Não pude evitar pensar nas contradições as quais temos que conviver.
Longe de mim julgar ou buscar uma explicação para tantos paradoxos.
Só sei que não consigo respirar o mesmo ar de quem busca qualquer coisa - a qualquer preço - para ser exclusivo e marcar sua diferença ou estado de excelência na divisão darwinista da sociedade.
Nem com quem amanhece e sai em busca de qualquer coisa para matar a fome daquele dia, sem saber se vai achar.  

Esses extremos me incomodam na mesma intensidade.
Minha ignorância se agita e não encontra nenhuma conexão inteligente entre esses dois pontos.

As imagens e a arte do Luís Miranda são muito mais convincentes do que qualquer argumento de minha mente inquieta.


" É preciso reservar um lugar para o inexplicável se se quer julgar a conduta dos homens neste mundo onde não existe explicação definitiva"
Joseph Conrad  Coração das Trevas 


Agricultura Orgânica:mais inteligência de mercado impossível

Dois exemplos, altamente inspiradores, do mesmo agricultor orgânico no sertão da Paraíba. 
Nesse primeiro vídeo, foi mostrado o aproveitamento e melhoramento das espécies nativas. 


A próxima matéria, exibida em 27/11/2011, amplia as informações do vídeo anterior na mesma propriedade e mostra as imensas possibilidades do manejo orgânico.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/11/fazenda-investe-na-producao-de-alimentos-sem-agrotoxicos-na-pb.html

Veja só esse exemplo: Suco de batata de Tiririca ( Cyperius Rotundus ) como estimulante de enraizamento ou fertilizante nas mudas por estaquia do viveiro.  Mais genial que isso impossível.   E essa informação já circulava em revistas especializadas de agronomia desde 1945.


Cyperus esculentus
Agora, experimente chegar numa loja de produtos agropecuários e perguntar ao "experiente" balconista como combater as tiriricas. 
A resposta muito provavelmente será assim: " é muito fácil só usar Roundup  
( veneno a base de glifosato, famoso mata mato vendido livremente no Mercado Livre..)  ou jogar óleo diesel em cima da erva..."    


E o lençol freático que exploda!!!! 


No dia que eu ouvi esse desatino sendo dito para uma perua que buscava a solução da tiririca para o gramado da sua chácara, meu sangue subiu, a pressão idem, tive que me segurar, contar até 100 para não avançar na jugular do balconista...  e da perua...
A burrice diplomada e declarada em voz alta me tira completamente do sério.
Se pelo menos ela ficasse guardada só para si.

Voltando aos vídeos, o desprezo do Cerrado e da Caatinga, é um mais exemplo da total ignorância. 
No médio prazo ainda vamos pagar caro por ela. 


Tanto as empresas urbanas quanto as rurais podem aplicar uma  boa gestão de IM. Colocar o termômetro no mercado, olhar no seu entorno, ver o que está sendo feito, ou deixando de ser, planejar e agir.   


O custo da desinteligência ainda não foi medido. Nem o da falta de bom senso.
E mesmo assim, tem gente que acha que investir preventivamente em inteligência é um desperdício.  

No país de Paulo Freire

   
Para quem não conhece essa é a linguagem Klingon e esse post é mais uma pequena contribuição ao capítulo: "A desinteligência nossa de cada dia".

Puxe a cadeira que lá vem prosa.

O que o código Klingon tem a ver com isso, já eu explico.

Tudo começou depois que eu li uma notícia no Wall Street Journal com o sugestivo título: "Aplicativos agora substituem professores" 

Pensei cá com meu mouse: "..puxa, já se foram os chapeleiros, depois boa parte dos bancários, e  a próxima turma será a dos professores?" 

Mas ao ler a notícia me deparei com uma quantidade fantástica de exemplos e fui pesquisar melhor.
Nem ouso dizer minhas primeiras impressões, deixo as  notícias e imagens falarem por si.    

Abaixo colei links das escolas citadas no texto, de vários estados dos EUA. Todas públicas e gratuitas. E isso não é um mero detalhe...exemplos que falam por si.
Basta entrar, ler, ouvir os depoimentos, observar as infraestruturas para chegar a uma conclusão óbvia: o abismo que nos separa é enorme e infernal!

Lá, já se pratica o ensino virtual para alunos de 10 anos, conforme aparece num dos vídeos abaixo. Vale a pena reservar uns minutos para navegar com calma e conhecer esse admirável mundo nem tão novo assim, mas para nós, atualíssimo.
The International Association for K-12 Online Learning
http://www.inacol.org/
Agora acorde, e volte à dura a realidade local.

O Brasil tem 14 milhões de analfabetos em torno dos 15 anos de idade, os recentes resultados do IBGE trazem dados alarmantes.
Considerando o analfabetismo numa escala de vários graus, dos que não sabe ler nem escrever nada, até o analfabeto funcional que soletra, rabisca, desenha o nome, mas não consegue compreender quase nada do que lê. 

O analfabeto funcional percebe o mundo dentro de um viés equivocado e no emaranhado de seus neurônios tudo é uma grande bagunça nebulosa. Ele até olha para a realidade, mas ela está muito além de sua compreensão obtusa. 
Num paralelo cruel, digamos que a realidade esteja na Terra e ele só conhece os códigos Klingon. Entendeu agora a imagem lá de cima?

Mesmo assim os dados do Pnud, através do IDH - índice de desenvolvimento humano - mostram avanços. 

O IDH divide os países em 4 classes. 
Na primeira fila estão os europeus, tigres asiáticos e os países produtores de petróleo do Golfo e apenas 2 da América Latina - Chile e Argentina.
Na segunda fila o Brasil, Russia e outros tantos, na terceira India, China e mais outros, e na lanterna, Haiti e toda a África.

Evidente que vários parâmetros podem ser questionados, mas foi à essa a metodologia que a ONU conseguiu chegar para medir algumas coisas. 
No Brasil as necessidades são tantas e o atraso é tão crônico, que mesmo tendo dado largos passos na educação ainda patinamos, e muito. 

Dados estatísticos como esses,  de crianças fora da escola, não dizem muita coisa:  
- 1990 eram 16% 
- 2000 eram 4% 
- 2010 eram 2%  

Houve um avanço quantitativo. Ok.

Mas, em qual escola essas crianças estão? O que significa estar nessa escola? Qual a capacitação desses professores? Há remuneração justa?  E mais tantas outras perguntas.

O que os professores, as escolas, a administração escolar, as teorias pedagógicas, o MEC , etc, etc, tem a ver com isso?  Além de parecem viver em outro planeta e outro tempo?

O que significam essas imagens? (*)





A única maneira de superar esse estado de coisas é
E N C A R A R

Deixar a preguiça e as justificativas ideológicas bobinhas de lado, e agir.
Agir com método e metas.

Depois, entender que as condições - materiais e mentais -  e as pessoas que geraram esse cenário não podem encontrar a solução. Temos que romper com fórmulas antigas, métodos ultrapassados e que já não tem mais espaço no século XXI. 

O senador Cristóvam Buarque bate nessa tecla da educação, aparentemente sem eco nenhum, mas continua falando e isso é bom. Melhor que nada. 

Por que não olhar para fora do nosso umbigo? Observar os resultados efetivos.

Com todos seus erros, problemas, intolerâncias e dificuldades os Estados Unidos detém a maior quantidade de prêmios Nobel e registros de patentes. Esse é um dado incontestável.
Um resultado que não pode ser negado.  Alguma razão há para isso. 

Por que não pesquisar melhor a razão desses resultados e adaptar alguns modelos?  Será que precisamos mesmo recriar a roda? Será que precisamos de uma metodologia mulata para a educação?
Se fosse assim a enorme contribuição de Paulo Freire e tantos outros educadores de primeira já teria dado resultado.

A impressão que dá é que a educação nos países que estão na primeira fila do  IDH é tratada com uma seriedade que eu não consigo ver aqui.
A não ser que se pague muito caro por ela, e mesmo assim, sei lá.

O sucateamento criminoso da educação, somado há décadas de formação ideológica ridícula e deficiente da academia e acrescente a essa desinteligência generalizada o descompromisso e negligencia dos pais, políticas desastradas, políticos desonestos ( perdão pelo pleonasmo) alimentando a cada dia esse monstro que está aí. 

Como podemos pensar em entrar na economia criativa, se sequer conseguimos remendar o tecido rasgado das nossas dívidas sociais?  Como falar em inteligência competitiva com esse cenário caipira?

No Brasil, infelizmente, a questão da educação não foi ainda sequer equacionada. 
Muito menos encarada. 
Os arremedos que existem só mostram o tamanho do trabalho que ainda está por fazer. 

Ainda convivemos com uma realidade onde uma parte das crianças vai para escola para poder comer, mesmo assim em alguns lugares com a verba da merenda sendo desviada quando não superfaturada ou estocada com prazo de validade vencido. Quando não é misturada com veneno de rato....

Tudo isso é tão tosco. Tão anormal. Tão criminoso. 
Dá vergonha de conviver com isso e fazer cara de samambaia. 

Sindicatos de professores - uma das sucursais da vanguarda do atraso -  poderão sentir-se incomodados com notícias como essas. Ser substituído por um aplicativo, dói. 
Suas cabecinhas são nebulosas e seus modelos mentais assemelham-se a espartilhos de rendinhas. Total século XIX.
Sempre me pergunto se os sindicatos são o freio de mão da história.

Por aqui, há algumas ações, tímidas, de recuperação desse desastre. 
Todas da iniciativa privada. 

Movimento Todos pela Educação

Amigos da Escola

Telecurso

Fundação Bradesco

Escolas Sesi


Parafraseando alguém, a educação é um assunto sério demais para ficar na mãos do Estado... e dos sindicatos. Essa é uma prática de cidadania indelegável. 

(*) Evidente que há exceções, mas elas não passam disso mesmo, exceções.  


Edição Algorítmica ou Censura Programada?



Assisti com um nó na garganta... por que será?  Já ouvi falar desse tipo de filtro nas histórias do nascimento dos regimes totalitários.... conhecer a história é preocupante.

Desinteligência ou arrogância?

Às vezes me pergunto se não deveria haver uma matéria nas faculdades de saúde que ensinassem esses profissionais a saberem lidar com o não de seus pacientes.   
Partir do princípio que todo paciente é incapaz e burro é de uma desinteligência cruel. 

Desinteligência ou arrogância?  Bem que podem ser sinônimos. 



Você chega num pronto socorro cardiológico, faz seu cadastro, passa pelos exames e logo em seguida é atendido por um residente que te diz que está tudo bem. Mas você relata uma queixa de tontura e o cara te receita um Dramin na veia?


Dramin?  Na veia?    



Achei um tanto radical a receita do pequeno residente. 


Para  fazer essa escolha eu ligo para a farmácia da esquina e o atendente me envia em 10 minutos.   Não requer nenhum diploma nem tampouco habilidade. 

Ao ouvir tamanha insanidade imediatamente digo não e quase recebo uma canetada na testa. 


E a conversa continuou:


- "A causa disso é tensional, precisa tomar um anti-depressivo"
- Sim, eu sei, já estou tratando com Homeopatia.
- Homeopatia? Isso não resolve.
( pensei comigo: isso é uma opinião do pequeno residente ou um fato? Se for opinião, a dele não me interessa e eu não perguntei, se for um fato, prove!)
Pensei, mas fiquei calada. Se apenas por ter questionado e negado seu Dramin na veia, quase fui agredida, se ousasse essa pergunta, poderia ser atirada pela janela..)


Saber ouvir já é um luxo para poucos. 
Saber ouvir um não, hoje em dia, é quase uma raridade.  Uma quase ofensa. 


Em qualquer circunstância. Seja numa empresa de saúde ou outra qualquer, 
ai de você se disser um não para a ideia de um decorador, paisagista, pintor, manicure, confeiteiro, garçom, advogado, etc, etc...e pior, resolver argumentar. 


Parece que a regra que todos estão seguindo é: - Não conteste. Aceite tudo que lhe é enfiado garganta abaixo.  Pense e aja como a manada quer. 
Todos Juntos! ( igual a propaganda daquele Banco..)

Seria esse o fundo do poço da mediocridade?  Patético.



Já que segundo a opinião do sábio residente, Homeopatia não resolvia, quase perguntei o que poderia resolver então e imaginei a resposta que viria imediata: Fluoxetina.


Puxa, quanta sutileza.


Será que o consultório médico virou o principal local de tráfico de drogas?


Há alguns anos quando assisti ao filme Idiocracy pela primeira vez, achei que era uma ficção.... hoje tenho algumas dúvidas, talvez se encaixe mais na prateleira dos documentários.




Proposta de Inteligência Digital - Planejamento e Marketing para PME


Você precisa mesmo disso?  Não, claro que não precisa.
Se seu negócio está operando na capacidade total, foi um prazer, até logo, volte sempre
MAS.... 
Você vai precisar se deseja aumentar os RESULTADOS  da empresa. 

Se alguma coisa ainda pode ser melhorada, por que não tentar?
Para começar vamos definir uma coisa, [ é  sempre bom deixar bem claro ]: Marketing - digital ou não - e Inteligência de Mercado, servem para OTIMIZAR  seu negócio a fazer mais com menos. 
Se isso é do seu interesse, bem vindo! 


OBJETIVO é muito claro:olhar para sua empresa - micropequena ou média,  analisar os dados atuais e apontar as melhores ESTRATÉGIAS para aumentar seus negócios, realizar mais vendas e ter clientes fiéis, que compram e recomendam seus produtos e serviços. 


COMO É QUE FUNCIONA?
Seguindo as necessidades únicas de cada empresa.
Primeiro a conversa toda é sobre o negócio atual e potencial, produtos, serviços, concorrentes e clientes. 
Depois disso, com todas as informações em mãos, passamos para a etapa: "juntando os pontos".
Dados cruzados, elaboramos um plano de comunicação integrada, apresentando as melhores SOLUÇÕES de curto e médio prazo. 
Os resultados?  Que tal assim?                                       
Web 2.0 é conversação, e você sabe, a Internet não tem limites!  
Estar na web é fácil.  Ter um site ou blog é apenas o primeiro passo. 
Depois é que começa o trabalho da GESTÃO da presença on line. 
A reputação digital de sua empresa é uma moeda e seu valor é construído diariamente.

Cultura digital é aprendizado! 
É relacionamento. 
A cada dia surgem novas ferramentas e seu cliente espera ser ouvido e atendido com excelência, através delas.  

SUA EMPRESA TÁ NA PRAÇA?
Cada vez mais a vida on line é semelhante aos antigos mercados persas. Todos falam ao mesmo tempo e todos querem ser ouvidos. Todos estão na praça negociando e se relacionando. 
Vende quem aparece mais, nem sempre quem tem o melhor produto!
SUA EMPRESA ESTÁ SENDO OUVIDA?

Essas são algumas perguntas que muito provavelmente serão respondidas durante a consultoria: 

- O que seus clientes estão falando de sua empresa?
- Como você fala com seus clientes e fornecedores?
- O que seus concorrentes estão fazendo para atrair seus clientes? 
- De onde vem seus clientes?
- Quais seus pontos fortes e fracos? E os dos concorrentes? 
- O que é possível fazer para melhorar o posicionamento de sua marca? 
- O que é preciso fazer para gerar mais contatos que finalizam a compra?

Inteligência digital é construir uma imagem de sucesso nas mídias e redes sociais. 

COMO?
* Conhecendo as regras básicas da redação 2.0
* Gerenciando conteúdos - Criando estratégias inovadoras para uma comunicação integrada
* Abrindo canais de comunicação direta com o cliente
* Gerando tráfego para as páginas - Influenciando com mensagens relevantes
* Aumentando a conversão de suas ações on line
* Expondo a marca com elegância e senso de oportunidade
* Ouvindo e interagindo com agilidade
* Monitorando
* Marketing digital é muito mais do que enviar e-mail e montar um site!

Vamos montar uma estratégia digital para seu negócio e desenvolver soluções de comunicação integral com inteligência? 

Envie o link do seu site/blog e agende um skype de 1/2 hora para um feedback sem compromisso.

Agora, vá além, peça um orçamento. Sem compromisso.  

Lembre-se, seu concorrente também leu essa mensagem. 



Entre em contato:
marisnmoura@gmail.com

"Organizações Inteligentes" Roland Deiser

Ainda não li, mas já está na lista.


Roland Deiser

Roland Deiser, (USA) é especialista em estratégia, inovação e design organizacional.
Neste livro ele trata da arquitetura das empresas para a aprendizagem e utiliza o processo de produção do conhecimento como um diferencial competitivo essencial no mercado, além de trazer casos concretos de empresas globais que já adotam esse método: Siemens; Novartis; PwC- PricewaterhouseCoopers e DHL.

Para quem está "por aqui" com a mesmice de sempre e procura novas abordagens nas áreas estratégicas, de mudança e inovação, RH ou administração, pode ser uma boa opção de atualização.

Em seu site há vários artigos muito interessantes para download. Boa leitura!



Capa original
Roland Livro

O dia em que o Data Mining virou o "mineiro de dados"



Matéria de hoje do jornal Valor publicada no "The Wall Street Journal" , onde infelizmente o título sofreu uma tradução no mínimo triste, no máximo desleixada.
Tão desleixada que deve ter sido feita por uma tradução automática. Chamar "Data Mining" de "mineiro de dados" só rindo. Pelo jeito a crise chegou na redação do jornal e já estão economizando com copy desks e tradutores. Mas ainda assim, acho que damos conta de lidar com detalhes dessa natureza.

Na verdade a essência dessa notícia é que finalmente algumas instituições começaram a abrir os olhos para a importância em se descobrir padrões no comportamento do consumidor e trazer essa análise para os decisores embasarem suas ações. Algo aparentemente simples e até um tanto óbvios, mas que nem sempre é levado em conta. Se isso está apenas começando por lá, imagino quando chegará aos ouvidos dos gestores tapuias...

De qualquer modo, vale a pena a leitura.

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MBAs agora preparam 'mineiros de dados'





Diante do fluxo crescente de dados da internet e outras fontes eletrônicas, muitas empresas começaram a procurar gerentes que saibam interpretar os números usando uma prática em expansão: a análise de dados, também conhecida como inteligência empresarial.
Encontrar candidatos qualificados tem se mostrado difícil, mas as faculdades de administração esperam conseguir preencher a lacuna de talentos.

Nos próximos meses, várias escolas, como a Faculdade de Pós-Graduação em Administração da Universidade Fordham e a Faculdade de Administração Kelley, da Universidade de Indiana, começam a oferecer disciplinas eletivas, cursos de extensão e mestrados em análise de dados; outros cursos e programas do tipo foram lançados no ano passado.

A International Business Machines Corp., que desde 2005 já investiu mais de US$ 14 bilhões para comprar empresas de análise de dados como a Coremetrics e a Netezza Corp., criou uma parceria com mais de 200 faculdades, incluindo a Fordham, para oferecer treinamento e cursos nesse segmento.

"Quanto mais estudantes se formam com conhecimento em áreas que damos importância, melhor não apenas para nossa empresa, mas para as empresas com as quais trabalhamos", disse Steve Mills, vice-presidente sênior e executivo do grupo de software e sistemas da IBM. "No fim das contas, o importante é o que os clientes e compradores realmente precisam."

A análise de dados já foi considerada tarefa de especialistas em matemática, ciência e tecnologia da informação (TI). Mas diante da enxurrada de dados da internet e outras fontes, as empresas querem agora empregados capazes tanto de analisar informações, como também de ajudar as empresas a resolver problemas e criar estratégias. Um exemplo é a grife de luxo Elie Tahari Ltd., que usa a análise de dados para examinar históricos de padrões de compra e prever tendências para a demanda por roupas. A rede americana de pizzarias Papa Gino's Inc., que atua no nordeste dos EUA, usa a análise de dados para examinar como as pessoas usam seu programa de fidelidade e já conseguiu aumentar a média dos pedidos feitos em seu site.


À medida que o uso da análise de dados cresce rapidamente, as empresas vão precisar de funcionários que entendam as informações. Um estudo divulgado em maio pela McKinsey & Co. descobriu que os Estados Unidos enfrentarão até 2018 uma escassez de 1,5 milhão de gerentes que saibam usar os dados para orientar as decisões empresariais.

A XO Communications, uma firma americana de serviços de telecomunicação entre empresas, quer ampliar sua equipe de análise de dados, mas não tem conseguido. Trent Taylor, diretor de inteligência de clientela da XO, disse que não é fácil encontrar alguém que compreenda o contexto empresarial, e que ao mesmo tempo entenda as estatísticas e saiba estruturar um projeto. Cris Payne, gerente sênior de inteligência de consumidores, disse que a XO vai "estudar seriamente" a contratação de formandos em MBA com essas habilidades.

A Fordham vai oferecer uma disciplina obrigatória de análise de dados no próximo semestre - Análise de Marketing - para os estudantes de MBA com foco em marketing. "Tradicionalmente, os estudantes escolhem marketing porque 'não gostam de matemática'", disse Dawn Lerman, diretora do Centro de Marketing Positivo da Fordham. Mas hoje em dia, com tantos dados disponíveis sobre o comportamento do consumidor, "não dá para se esconder da matemática e das estatísticas e ser um bom marketeiro".

Lerman disse que a nova turma de MBA terá de aprender a trabalhar com medidas de marketing relacionadas ao desempenho de uma marca nas lojas e on-line. A Fordham também planeja lançar um mestrado em Inteligência de Marketing em 2012.

A Faculdade de Comércio McIntire, da Universidade de Virgínia, está colaborando há anos com a firma de armazenamento de dados Teradata Corp. para aumentar a presença da análise de dados no currículo dos estudantes, disse Barbara Wixom, professora da faculdade e diretora do mestrado em Administração de TI da McIntire.

A instituição vai lançar nos próximos meses uma especialização eletiva em análise de dados e também vai começar a colaborar com a IBM. "O que mudou é o tipo de estudante que deseja essas ferramentas", disse Wixom. A análise agora é usada nas aulas para marketing e finanças, não só para TI, disse ela.

"A análise de dados certamente é uma das cinco principais coisas que [os executivos] se preocupam em investir mais atualmente", disse Scott Gnau, presidente da Teradata Labs, filial da Teradata. "O setor vai exigir isso. Os estudantes vão exigir isso."

As consultorias, especialmente as que têm clientes de TI, marketing e vendas, também precisam de empregados com conhecimento de análise de dados.

A Deloitte LLP se uniu com a Faculdade de Administração Kelley em novembro passado, para oferecer uma especialização em análise empresarial para seus funcionários de nível intermediário. A especialização tem cursos como Bases da Análise Empresarial e Visualização e Localização de Dados. A faculdade criou uma especialização parecida para empregados da Booz Allen Hamilton Inc.

E, a partir de setembro, os estudantes de MBA da Kelley terão a opção de se especializar em análise empresarial.

A Faculdade de Administração Villanova, no estado da Pensilvânia, está modificando as exigências de graduação para seus candidatos, para que incluam mais disciplinas de estatística. A instituição começou a lançar cursos sobre o tema nos últimos anos. A começar com a próxima turma de calouros, a faculdade vai substituir parte das aulas de cálculo com estatísticas e adicionar um curso de introdução à Análise Empresarial.

O Centro de Inteligência de Clientela da Faculdade de Administração da Universidade Yale oferece aos estudantes a chance de trabalhar em projetos de análise de dados com várias empresas. Um desses projetos, para uma firma de software de contabilidade, usou a análise de dados para avaliar os comentários dos clientes e encontrar indícios de insatisfação e sugestões de melhorias.

Ivan Dremov, que se formou este ano no MBA da Yale com experiência em recrutamento de executivos, trabalhou no projeto. Segundo ele, o treinamento o preparou para realizar tarefas parecidas com as que desempenha em seu novo emprego, uma firma de consultoria estratégica sediada em Nova York. "Quando você diz a eles que pode fazer um projeto de análise de dados usando um software sofisticado, é algo que realmente prestam atenção", disse ele.

Melissa Korn e Shara Tibken | The Wall Street Journal 16/08/2011

Fonte: http://www.valoronline.com.br/impresso/the-wall-street-journal-americas/107/473215/mbas-agora-preparam-mineiros-de-dados

2020 Workplace


Jeanne Meister fala em seu mais novo livro " The 2020 Workplace" quais serão as principais atitudes no ambiente de trabalho daqui há 8 anos e 1/2.
Para as empresas inovadoras e de ponta o futuro já é agora.
Para as jurássicas....bem as jurássicas sequer terão fôlego para chegar até lá.

Bilionários

Não tenho um centavo aplicado no Quantum Fund do bilionário George Soros. Infelizmente!
Soros é uma lenda no mercado financeiro e é fato que consegue algo em torno de 20% de retorno ao ano em seus investimentos. Nada mal.

No mesmo dia fico sabendo de outra história pra lá de interessante. Elie Horn - fundador e presidente da Cyrela.


O que ambos têm em comum? Além de serem bilionários, ambos são imigrantes judeus, sabem ganhar dinheiro como ninguém e fazem doações milionárias de suas fortunas.
Migrantes sabem o valor de cada suor e cada lágrima derramada. O trabalho é o que lhes dá dignidade. Por isso o fruto do seu trabalho é sagrado!

Em 2010 Soros disse à Reuters: - "Doarei metade de minha renda enquanto estiver ganhando e a outra metade quando eu morrer".
Quanto à Horn, dizem que doa mais de 50% do que ganha.
Soros doando nos USA e Horn aqui no Brasil, tanto faz, o mundo precisa deles.

Supondo que uma pessoa ganhe mensalmente 1 milhão, doar a metade disso ainda a deixa com muita grana pra torrar.

O que isso tem a ver com inteligência de mercado? Bem, se você não consegue estabelecer nenhuma ligação é melhor mudar de blog.

Há uns 10 anos tem me chamado a atenção a habilidade dos judeus com o dinheiro e o caráter espiritual impregnado em todas suas práticas, inclusive às ligadas às finanças.

Li muita coisa à respeito, frequentei cursos e seminários com rabinos, vi filmes, publiquei artigos em revistas, desenvolvi um treinamento: "O caráter espiritual do dinheiro", fiz palestras em congressos e fui convidada para realizar uma vídeo-aula que foi ao ar pela Dtcom em 2005 - um canal de educação corporativa à distância.

Esse tema me intriga e seduz. Sou apaixonada pela sabedoria e preceitos judaicos e a doação é parte fundamental da ética judaica. Segundo a Cabalah somos um canal que recebe e repassa, recebe e repassa, infinitamente e cada vez mais, portanto quanto mais repassamos mais recebemos.
Adoro essa lógica!

Claro que imediatamente pode surgir em algumas cabecinhas ocas um raciocínio pra lá de simplório e tacanho do tipo: "Ah, para quem tem muito é fácil doar". Pensamento desse tipo sequer merece comentário, só foi citado porque é muito mais comum do que se imagina, principalmente nas mentes pobrezinhas com complexo de franciscano. O que mais tem na terrinha.

Na antiguidade bíblica, dinheiro também era conhecido como Talento. Há inclusive a parábola dos talentos, fácil de ser encontrada numa busca rápida.

A moeda nada mais é do que um símbolo. Assim como a cruz, a estrela de Davi, as alianças, as bandeiras de países e vários outros objetos simbólicos. Sua única função é fazer o papel de intermediação com o sagrado.

Através dos símbolos nós religamos uma conexão supostamente partida.

As religiões sabem explorar muito bem os símbolos. Os movimentos fascistas também souberam.

E o mercado? Para o mercado através dos símbolos mostramos a qual extrato da sociedade pertencemos. Não se pode negar que ele trabalha os símbolos de maneira exemplar, afinal qual a razão de se usar uma bolsa de grife de alguns milhares de dólares ou...


.....possuir um Porshe vermelho?









Promover a expansão do mercado através da circulação do dinheiro e sua multiplicação e distribuição é um talento e tanto. Requer muita inteligência de mercado.

Há injustiça no mundo? Muitas.
A moeda carrega em si o germe da maldade do mundo? Não.
O mundo é melhor hoje do que na idade média? Não sei.
( pensando bem, lembrando a frase do personagem de Wood Allen em " Meia noite em Paris", " ...eu prefiro viver num mundo onde a penicilina já tenha sido descoberta..."

Penso que o mundo precisa de muitos milionários e bilionários. Muitos. Cada vez mais.

Inteligência de Mercado e Competitiva: Referências bibliográficas


Sem nenhuma preocupação acadêmica, coloco aqui uma listinha de livros, artigos e blogs que podem ajudar a aprofundar o tema Inteligência de Mercado.

A palavra "inteligência" já começa por indicar que nada que é dogmático pode ser inteligente.

Portanto fuja de quem sugerir apenas leituras exclusivas dentro da área da IM ou da IC ou do BI.

Gosto dos clássicos. Se alguém disser que as ideias de Michael Porter não são mais válidas, eu discordo e continuo o que estou fazendo.
Porter está para a inteligência competitiva assim como Kotler está para o Marketing e o sorvete de creme para o Petit Gateau...

Michael Porter
Porter em Harvard ( 2003)

Modelo de 5 Forças de Michael Porter
Seu modelo das 5 forças do Mercado ainda é insuperavelmente elegante


Kotler on Marketing: How to Create, Win, and Dominate Markets
E Kotler....nada mais atual que ele

Bem, depois de marcar posição com os 2 bam, bam, bans do pedaço vamos aos
outros que ( mais que provavelmente) beberam nessas duas fontes.




Todos os livros do prof. Alfredo Passos


Livro - Inteligência Competitiva - Como Se Manter À Frente dos Movimentos da Concorrência
Capa Capa
Trechos no Google Books


A Cultura da Participação
Tenho gostado muito da abordagem de Clay Shirky na interface redes e IM

fora+de+serie+:+outliers
Todos os livros de Malcolm Gladwell. Por que? Por puro deleite!



Artigos:

Blogs:



Depois vou acrescentando mais algumas coisas, por enquanto: enjoy it!

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