Shopping Center - uma indústria em expansão


O The Wall Street Journal escrevendo sobre Shopping Center em Porto Velho/RO e Rio Branco/AC?
Quem diria, além da floresta, a Amazônia também é motivo de outros assuntos.

Segundo dados da ABRASCE - Associação Brasileira de Shopping Centers - nosso país está bem colocado no ranking dessa indústria no mundo. Estamos em décimo lugar em número de Centros de Compras e crescendo.

Os números desse setor, seja em construção de novos empreendimentos como em ampliação dos já existentes impressionam e fazem brilhar os olhinhos dos investidores.

A ALSHOP - Associação Brasileira de lojistas de Shopping, traz mais dados da expansão do setor: Um investimento em torno de R$ 6 bilhões dos empreendedores e lojistas nos 3 últimos anos. E esse número está em ascensão contínua.

De 2000 até 2005, o faturamento nominal dos shoppings aumentou 73,9% acumulado, saindo de R$ 23bilhões para R$ 40 bilhões.

14,8% ao ano em média? Nada mal...principalmente se considerarmos que nesse período de eleição presidencial, houve ano em que o crescimento do PIB foi praticamente zero, assim como o de 2009 em decorrência da crise de 2008.
Só em 2008 o movimento foi de R$64,6 bilhões, algo em torno de 2% do PIB.

Com esses resultados, é claro que os "players" internacionais já entraram na disputa dessa fatia do mercado brasileiro. E só entraram porque certamente aplicam ferramentas de BI para scannear as oportunidades globais do setor.

Grupos Portugueses, Canadenses, Americanos tem feito a festa por aqui.

A expansão da base instalada de centros de compras é uma fonte fantástica para se pensar nas estratégias de inteligência de mercado para o comércio do varejo.

Além disso, o conceito do negócio também está em evolução. O modelo agora incorpora outras operações como hotéis, torres de escritórios, clínicas de diagnósticos médicos, faculdades e centros de convenções. Conhecidos também por Open Malls.

Espaços multiuso que tem como principal objetivo agregar mais tráfego de pessoas às dependências, fazendo com que o tempo de permanência seja maior, o que geralmente leva a um aumento do consumo e do ticket médio da compra e que possa gerar ações de merchandising. Um shopping center hoje é também uma mídia.

Com isso o conceito introduz além da modalidade compra, as de centro de convivência, lazer e serviços. Ou seja o antigo conceito de âncora foi expandido.

Mas o que o case "Shopping Center" pode trazer de benchmarking para um empreendimento de pequeno ou médio porte? Sua loja pode estar na rua, ou mesmo ser um e-commerce, mas pode utilizar as estratégias competitivas de um mega empreendimento. Por que não?

Administrativamente, tudo o que um mega empreendimento precisa é útil ao pequeno e médio também. Planejamento, MKT, IM, Finanças, Processos, Gestão de Pessoas, Métodos, Compras, Análise de risco, Qualidade, Inovação, etc.

Não importa o tamanho do seu negócio, olhe no entorno. O observe o cenário, busque informações no seu público consumidor, faça melhorias contínuas baseadas em informação de valor.

Para esse post não ficar muito extenso, deixo a opção de enviar a matéria do "The Wall Street Journal" em português para quem tiver interesse: "Shoppings são a nova etapa no crescimento da Amazônia".

Enviei um e-mail para : marisnmoura@gmail.com

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