Bye, bye mundo analógico, bye, bye!



Amanda Hocking. Quase ninguém conhecia essa garota até o início desse ano.
Agora ela acaba de quebrar uma barreira invisível mas tremendamente alta, praticamente intransponível e impensável antes dela.
Aos 26 anos ganhou seu primeiro milhão escrevendo romances urbanos do tipo Crepúsculo vendidos a partir de $0.99 para o Kindles e-book da Amazon.
Até ontem, a pesquisa de seu nome no Google trazia mais de um milhão de resultados.

Seu case é assunto de várias revistas, e portais.

Amanda escreve de sua casa no interior de Minnesota/USA.

Seus trabalhos foram recusados por várias editoras e ela resolveu isso da melhor forma possível: deu uma banana para as editoras.
Cortou todos os intermediários e foi direto à fonte. Ao Kindle. Se várias outras Amandas fizerem isso as editoras vão entrar no mesmo buraco negro das gravadoras.

Junto com essa atitude digital vai embora alguns milhares de postos de trabalho!
Bye, bye, agentes literários, livreiros, secretárias, copydesks, layoutistas, empresas de papel, empresas de transporte, gráficas, fabricantes de tintas, críticos literários, relações públicas, motoristas.... a tia do cafezinho...

Depois do sucesso de sua atitude "rebelde" Amanda foi assediada por várias editoras e topou aceitar um contrato. Se achar que vale a pena, continua, se não dá um tchauzinho e volta de onde saiu. O que importa aqui não é se ela se rendeu ao mainstream ou não. O importante nesse história toda foi o rompimento da barreira!!

Não se iluda, esse tsunami está apenas no início.
Essa onda ainda nem começou a se erguer, mas o resultado será devastador.
Uma atitude pró-ativa modificou o modus operandi da indústria tradicional do livro.

Em breve vamos finalmente acordar do lindo sono de Cinderela e perceber que não precisamos de políticos, gabinetes, assessores, chefes, etc, etc, etc...


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